
Os Ministros da Previdência e Assistência Social e da Saúde elaboraram e publicaram, mediante a Portaria Interministerial nº 2.998, de 23.8.2001, a lista de doenças ou afecções que excluem a exigência de carência para a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, conforme segue:
"Art. 1º As doenças ou afecções abaixo indicadas EXCLUEM EXIGÊNCIA DE CARÊNCIA para a concessão de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez aos segurados do Regime Geral de Previdência Social - RGPS:
I - tuberculose ativa;
II - hanseníase;
III - alienação mental;
IV - neoplasia maligna; (câncer)
V - cegueira;
VI - paralisia irreversível e incapacitante;
VII - cardiopatia grave;
VIII - doença de Parkinson;
IX - espondiloartrose anquilosante;
Doença inflamatória que afeta principalmente as articulações da coluna, quadris e ombros. Os sintomas gerais são febre, fadiga, perda de peso e anemia. A enfermidade pode se manifestar por meio de uma simples dor nas costas, até o enrijecimento das juntas da espinha dorsal;
X - nefropatia grave
Significa lesão ou doença do rim. Muitas são as doenças ou medicações que causam lesões ou doenças renais,
. Nefropatia diabética: lesão renal provocada pelo diabetes
. Nefropatia lúpica: lesão renal provocada pelo lupus eritematoso sistêmico
. Nefropatia hipertensiva: lesão renal provocada pela hipertensão arterial
XI - estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
A doença de Paget é uma afecção óssea crônica, caracterizada por deformações ósseas de evolução lenta e progressiva, de etiologia desconhecida, geralmente assintomática e acometendo um só osso ou, menos freqüentemente, atingindo várias partes do esqueleto.
XII - síndrome da deficiência imunológica adquirida-Aids;
XIII - contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada
XIV - hepatopatia grave.


Convoco a todos os interessados na evolução do processo social, a fim de refletirmos sobre o importante papel dos educadores sociais. Após algumas pesquisas, percebi que o educador social se constrói constantemente no relacionamento, no saber dizer sim, no dizer não.
Enfrenta sempre a pergunta "Sou Educador Social?"
É nesse questionamento, que se dá a diferença entre a pessoa que exerce o ato educativo e o cargo de quem trabalha com educação ou num projeto social.
O Educador Social contribui no processo que é diferente, complexo e transformador.
O Educador irá se deparar com vários obstáculos que irá dificultar a elaboração destes projetos;
- a família com laços estremecidos ou rompidos,
- a escola não adequada e capacitada para atende-los,
- a sociedade que não lhes dá uma oportunidade de emprego, estágio ou capacitação.
Para que o educador social possa exercer seu papel com qualidade, torna-se necessário se ter um respaldo de uma equipe de multiprofissionais.
O educador é aquele que busca no afeto, a forma de educar a dor do outro, é necessário também se colocar em transformação, pois assim teremos uma grande possibilidade de transformação de algo ou alguém.
Sou a favor, e peço às nossas autoridades, empresários, instituições, que revejam e insiram em seus projetos as responsabilidades sociais. Abrindo espaço para que todos os estagiários possam cumprir seu papel de aprendizagem e ao mesmo tempo de formadores de líderes e educadores sociais.
Há um tempo atrás, postei neste mesmo blog um texto sobre “o vestido Azul”, leiam de novo e reflitam como poderemos fazer a diferença, com um simples gesto. O que mais estamos precisando é BOA VONTADE, departicipar, de querer de verdade as mudanças. É muito fácil exigir, denegrir, apontar, mas devemos sempre nos perguntar: em que e como posso contribuir?
Todo processo de mudança é dolorido, mas a dor por vezes é necessária para que possamos acordar para vida!!!
ETAPAS DA AÇÃO EDUCATIVA
O educador social para iniciar o seu trabalho, deve conhecer sua rua, pertencer ao seu dia-a-dia, identificar os diferentes problemas que acontecem, identificar a criança ou adolescente, bem como sua família. Sendo esta a primeira fase, o momento em que o educador social busca construir um vínculo, por menor que possa parecer.
Estabelecido o vínculo, ainda que frágil, o educador social deve iniciar a relação de confiança. Demonstrando a figura do Adulto Positivo, e que estará disponível para auxiliá-lo na construção do seu projeto de vida.
Com a orientação e o contato direto com a equipe multidisciplinar, o educador social apresenta ao educando, formas de como fazê-lo ver, interpretar e transformar seu próprio mundo.
O Educador social não deve abordar, deve sim se aproximar, buscar manter contato, para uma relação de confiança e não de suspeição. Deve não só estimular a estruturação do projeto de vida por parte do educando, como também acompanhar seus primeiros passos nesse novo momento de vida, para que ele possa se sentir seguro e apoiado.
Por isso é que as equipes multidisciplinares, o poder público, e/ou instituições, deverão estar atentas e participativas. Com a existência desta rede de apoio a ação do educador social, será muito mais fértil, realizadora, além de transformadora.
A saúde, bem como os projetos e programas sociais, a defesa da família e da criança, utilizando os instrumentos legais, como o Conselho Tutelar, transformam-se em fatores importantes da ação do educador social e do agente de saúde.
Vamos refletir e aderir a um novo momento de mudança, de paz, de amor e confiabilidade.
Que todos nós possamos dar, cada um, sua contribuição na responsabilidade social, que não é um dever somente do Estado, mas sim de todos os cidadãos.
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