Alcoolismo é doença
Dez por cento da população brasileira sofre com o alcoolismo. Os homens estão à frente nessa estatística com 70% dos casos, enquanto as mulheres correspondem a 30%. "O alcoolismo é a doença mental mais comum no mundo”, afirma Sérgio Nicastri, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein.
Apesar de comum e dos altos índices de adictos, ainda existe muita dúvida e preconceito em torno da doença, o que dificulta o tratamento. “Encarar o problema de frente é um desafio para o doente e para sua família. “Ainda existem pessoas que enxergam o alcoolismo como fraqueza, falta de caráter, e não como uma doença”, avalia o médico.
Esse pensamento tem a ver com a história. Apenas nos últimos trinta anos a dependência passou a ser vista como uma doença, com sintomas e sinais bem definidos. “Ela é uma condição patológica que tira a liberdade do indivíduo de optar pelo consumo ou não de bebida alcoólica”, explica o psiquiatra do Einstein.
Encarar o problema de frente é um desafio para o doente e para sua família.
Histórico familiar de alcoolismo é um fator importante. Nesse caso a pessoa herda geneticamente a predisposição à dependência e pode apresentar maiores chances de aderir ao vício de bebidas alcoólicas. Entretanto, outros fatores devem ser observados: ansiedade, angústia e insegurança também deixam as pessoas mais vulneráveis à bebida. Além disso, condições culturais, fácil acesso ao álcool e os valores que cercam seu consumo também influenciam na dependência.
Dez por cento da população brasileira sofre com o alcoolismo. Os homens estão à frente nessa estatística com 70% dos casos, enquanto as mulheres correspondem a 30%. "O alcoolismo é a doença mental mais comum no mundo”, afirma Sérgio Nicastri, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein.

Esse pensamento tem a ver com a história. Apenas nos últimos trinta anos a dependência passou a ser vista como uma doença, com sintomas e sinais bem definidos. “Ela é uma condição patológica que tira a liberdade do indivíduo de optar pelo consumo ou não de bebida alcoólica”, explica o psiquiatra do Einstein.
Encarar o problema de frente é um desafio para o doente e para sua família.
Histórico familiar de alcoolismo é um fator importante. Nesse caso a pessoa herda geneticamente a predisposição à dependência e pode apresentar maiores chances de aderir ao vício de bebidas alcoólicas. Entretanto, outros fatores devem ser observados: ansiedade, angústia e insegurança também deixam as pessoas mais vulneráveis à bebida. Além disso, condições culturais, fácil acesso ao álcool e os valores que cercam seu consumo também influenciam na dependência.
Quando é dependência
A medicina trabalha com critérios claros e bem definidos para diagnosticar casos de dependência de qualquer tipo de droga. Essa inovação no diagnóstico ocorreu na década de 80 e pode ser aplicada em qualquer indivíduo. Alguns desses critérios são:
- Perda de controle: desejo incontrolável de consumo.
- Tolerância: necessidade de consumir doses maiores para obter o mesmo efeito de quando se bebia menos.
- Síndrome de abstinência: surgimento de sintomas físicos e psíquicos quando o consumo é reduzido ou interrompido.
- Tentativa de evitar a síndrome de abstinência: busca pela droga para não sentir os sintomas da abstinência.
- Saliência do consumo: a droga é mais importante do que tudo o que o indivíduo valorizava.
A medicina trabalha com critérios claros e bem definidos para diagnosticar casos de dependência de qualquer tipo de droga. Essa inovação no diagnóstico ocorreu na década de 80 e pode ser aplicada em qualquer indivíduo. Alguns desses critérios são:
- Perda de controle: desejo incontrolável de consumo.
- Tolerância: necessidade de consumir doses maiores para obter o mesmo efeito de quando se bebia menos.
- Síndrome de abstinência: surgimento de sintomas físicos e psíquicos quando o consumo é reduzido ou interrompido.
- Tentativa de evitar a síndrome de abstinência: busca pela droga para não sentir os sintomas da abstinência.
- Saliência do consumo: a droga é mais importante do que tudo o que o indivíduo valorizava.
É preciso tratar
Toda mudança de comportamento apresenta dificuldade
Os primeiros passos rumo à recuperação são reconhecer-se doente e querer mudar de vida. A partir daí, o dependente deve procurar um profissional da saúde mental (psicólogo ou psiquiatra) que vai avaliar o quadro, examiná-lo e conversar com a família.
“Toda mudança de comportamento apresenta dificuldade. Por isso, o melhor tratamento é aquele que é decidido em conjunto com o paciente, o médico e a família, pois o dependente precisa de apoio de todas as pessoas que estão à sua volta”, explica o psiquiatra.
Internar ou não, por quanto tempo e onde são outras etapas que devem ser avaliadas sempre com a ajuda de um médico.
O medo dos sintomas da abstinência são muito comuns entre pacientes. “O que poucas pessoas sabem é que hoje existem medicamentos que ajudam a diminuir esses sintomas. Além disso, utilizamos estratégias psicológicas que deixam o paciente em estado de alerta e preparado para enfrentar as situações difíceis”, diz o dr. Nicastri.
Apenas nos últimos trinta anos a dependência passou a ser vista como uma doença, com sintomas e sinais bem definidos
Toda mudança de comportamento apresenta dificuldade
Os primeiros passos rumo à recuperação são reconhecer-se doente e querer mudar de vida. A partir daí, o dependente deve procurar um profissional da saúde mental (psicólogo ou psiquiatra) que vai avaliar o quadro, examiná-lo e conversar com a família.
“Toda mudança de comportamento apresenta dificuldade. Por isso, o melhor tratamento é aquele que é decidido em conjunto com o paciente, o médico e a família, pois o dependente precisa de apoio de todas as pessoas que estão à sua volta”, explica o psiquiatra.
Internar ou não, por quanto tempo e onde são outras etapas que devem ser avaliadas sempre com a ajuda de um médico.
O medo dos sintomas da abstinência são muito comuns entre pacientes. “O que poucas pessoas sabem é que hoje existem medicamentos que ajudam a diminuir esses sintomas. Além disso, utilizamos estratégias psicológicas que deixam o paciente em estado de alerta e preparado para enfrentar as situações difíceis”, diz o dr. Nicastri.
Apenas nos últimos trinta anos a dependência passou a ser vista como uma doença, com sintomas e sinais bem definidos
Consumo de baixo risco
Beber é sempre um risco. Afinal, apenas uma dose de álcool no sangue já é suficiente para diminuir o estado de atenção. Por isso, fala-se em consumo de baixo risco, ou seja, ingestão de quantidades de álcool que não causam dependência.
Para os homens essa quantidade significa 14 doses por semana e não mais que quatro doses por ocasião. Já para as mulheres, 12 doses por semana e apenas duas por evento. Uma dose corresponde a 10 gramas de álcool, o equivalente a uma latinha de cerveja ou uma taça de vinho bem servida.
Vale dizer que o alcoolismo é apenas uma das doenças causadas pelo álcool. Uma pessoa pode não desenvolver dependência e ter uma série de outros problemas de saúde, como a cirrose.
Beber é sempre um risco. Afinal, apenas uma dose de álcool no sangue já é suficiente para diminuir o estado de atenção. Por isso, fala-se em consumo de baixo risco, ou seja, ingestão de quantidades de álcool que não causam dependência.
Para os homens essa quantidade significa 14 doses por semana e não mais que quatro doses por ocasião. Já para as mulheres, 12 doses por semana e apenas duas por evento. Uma dose corresponde a 10 gramas de álcool, o equivalente a uma latinha de cerveja ou uma taça de vinho bem servida.
Vale dizer que o alcoolismo é apenas uma das doenças causadas pelo álcool. Uma pessoa pode não desenvolver dependência e ter uma série de outros problemas de saúde, como a cirrose.
Atendimento no Einstein
O Hospital Israelita Albert Einstein oferece o Programa de Tratamento de Dependentes de Álcool e Drogas, o PAD. Uma equipe especializada nessa área desenvolve programas de prevenção e assistência no tratamento.
Saiba mais sobre dependência de álcool e drogas no site www.einstein.br/alcooledrogas .
O Hospital Israelita Albert Einstein oferece o Programa de Tratamento de Dependentes de Álcool e Drogas, o PAD. Uma equipe especializada nessa área desenvolve programas de prevenção e assistência no tratamento.
Saiba mais sobre dependência de álcool e drogas no site www.einstein.br/alcooledrogas .
Alcoolismo e o trabalho: uma combinação perigosa
Alcoolismo e o trabalho: uma combinação perigosa
Uma combinação perigosa e, infelizmente, muito comum. Trata-se do alcoolismo e o trabalho, no qual expõe o trabalhador a riscos desnecessários, além de prejudicar a carreira profissional. Neste texto, separei alguns dados importantes sobre esta relação.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, o álcool é responsável por 50% das faltas no serviço. Além de ser um problema de saúde pública, o alcoolismo causa uma série de prejuízos para a carreira do trabalhador. Os mais comuns são a ausência e a queda de produtividade, uma vez que o funcionário muitas vezes não consegue usar todo o seu potencial.
E qual é o papel das organizações na prevenção e no tratamento desse mal? De uma maneira geral, o empregado que demonstre problemas de alcoolismo fora do ambiente de trabalho deve ser encaminhado pela empresa à Previdência Social. “Caso haja afastamento por período inferior a 15 dias, o pagamento de salário corre por conta do empregador. Para afastamentos por períodos superiores, há direito a benefício previdenciário e, portanto, a remuneração passa a ser feita pelo INSS, dentro das regras da previdência”, explica Márcia Bandini, médica do trabalho e diretora da ANAMT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho).
Por falar em INSS, a concessão do auxílio-doença para segurados com doenças crônicas relacionadas ao álcool e às drogas proibidas aumentou 39,2% de casos na comparação entre 2099 e 2014. A média diária de afastamentos, após a perícia médica no INSS, subiu de 89,9 para 125,2 trabalhadores no país. O estado de São Paulo lidera o ranking com 34,1% dos casos.
A alta dos transtornos mentais e comportamentais causados por substâncias tóxicas (legais e ilegais) é uma tendência mundial. Porém, o ritmo registrado na Previdência serve como um sinal de alerta.
“Entre 2009 e 2013, a massa de trabalhadores que paga o INSS cresceu 24,7%. No mesmo período os casos de auxílio doença mental por álcool e drogas cresceu 50%”, disse Marco Perez, diretor de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social.
Entre as ações que a pasta federal adota para conter a alta desses tipos de afastamentos estão projetos conjuntos com o Ministério da Saúde em campanhas de prevenção. “O grande problema é droga legal, o álcool, que causa, além de afastamentos prolongados, mais casos de auxílio-doença, aposentadorias por invalidez e pensões por morte”, afirmou Perez.
Dados de: Diário de São Paulo e Supermercado Moderno.
Projeto de Lei impede demissão por justa causa em casos de alcoolismo
Está na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), na lista de motivos para demissão por justa causa, a “embriaguez habitual ou em serviço”. Mas isso pode mudar graças a um projeto de lei. Pela proposta, durante o período que o trabalhador estiver em tratamento, o contrato de trabalho será suspendo e retomado apenas quando o empregado estiver em condições de voltar ao serviço.
“O alcoolismo é uma doença e, como doença, ele precisa de tratamento. Então o trabalhador que tem problema de alcoolismo ele precisa ser cuidado e tratado. Não deve ser demitido por justa causa. É importante que a empresa onde ele trabalhe encaminhe esse trabalhador para que faça um tratamento. Isso é fundamental. Resgata a cidadania dessa pessoa”, disse a senadora Ana Rita (PT-ES), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
O projeto deve ser votado na Comissão de Constituição e Justiça no retorno do recesso legislativo, que acontece neste mês de fevereiro.
Com informações: Rádio Senado
Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.
Fatores genéticos
Sem desprezar a importância do ambiente no alcoolismo, há evidências claras de que alguns fatores genéticos aumentam o risco de contrair a doença.
O alcoolismo tende a ocorrer com mais frequência em certas famílias, entre gêmeos idênticos (univitelinos), e mesmo em filhos biológicos de pais alcoólicos adotados por famílias de pessoas que não bebem.
Estudos mostram que adolescentes abstêmios, filhos de pais alcoólicos, têm mais resistência aos efeitos do álcool do que jovens da mesma idade, cujos pais não abusam da droga.
Muitos desses filhos de alcoólicos se recusam a beber para não seguir o exemplo de casa. Quando acompanhados por vários anos, porém, esses adolescentes apresentam maior probabilidade de abandonar a abstinência e tornarem-se dependentes.
Filhos biológicos de pais alcoólicos criados por famílias adotivas têm mais dificuldade de abandonar a bebida do que alcoólicos que não têm história familiar de abuso da droga.
Intoxicação Aguda
O álcool cruza, com liberdade, a barreira protetora que separa o sangue do tecido cerebral. Poucos minutos depois de um drinque, sua concentração no cérebro já está praticamente igual à da circulação.
Em pessoas que não costumam beber, níveis sangüíneos de 50mg/dl a 150 mg/dl são suficientes para provocar sintomas. Esses, por sua vez, dependem diretamente da velocidade com a qual a droga é consumida, e são mais comuns quando a concentração de álcool está aumentando no sangue do que quando está caindo.
Os sintomas da intoxicação aguda são variados: euforia, perda das inibições sociais, comportamento expansivo (muitas vezes inadequado ao ambiente) e emotividade exagerada. Há quem desenvolva comportamento beligerante ou explosivamente agressivo.
Algumas pessoas não apresentam euforia, ao contrário, tornam-se sonolentas e entorpecidas, mesmo que tenham bebido moderadamente. Segundo as estatísticas, essas quase nunca desenvolvem alcoolismo crônico.
Com o aumento da concentração da droga na corrente sanguínea, a função do cerebelo começa a mostrar sinais de deterioração, provocando desequilíbrio, alteração da capacidade cognitiva, dificuldade crescente para a articulação da palavra, falta de coordenação motora, movimentos vagarosos ou irregulares dos olhos, visão dupla, rubor facial e taquicardia. O pensamento fica desconexo e a percepção da realidade se desorganiza.
Quando a ingestão de álcool não é interrompida surgem: letargia, diminuição da frequência das batidas do coração, queda da pressão arterial, depressão respiratória e vômitos, que podem ser eventualmente aspirados e chegar aos pulmões provocando pneumonia entre outros efeitos colaterais perigosos.
Em não-alcoólicos, quando a concentração de álcool no sangue chega à faixa de 300mg/dl a 400 mg/dL ocorre estupor e coma. Acima de 500 mg/dL, depressão respiratória, hipotensão e morte.
Metabolismo do álcool
O metabolismo no fígado remove de 90% a 98% da droga circulante. O resto é eliminado pelos rins, pulmões e pele.
Um adulto de 70kg consegue metabolizar de 5 a 10 gramas de álcool por hora. Como um drinque contém, em média, de 12 a 15 gramas, a droga acumula-se progressivamente no organismo, mesmo em quem bebe apenas um drinque por hora.
O álcool que cai na circulação sofre um processo químico chamado oxidação que o decompõe em gás carbônico (CO2) e água. Como nesse processo ocorre liberação de energia, os médicos recomendam evitar bebidas alcoólicas aos que desejam emagrecer, uma vez que cada grama de álcool ingerido produz 7,1 kcal, valor expressivo
diante das 8kcal por grama de gordura e das 4kcal por grama de açúcar ou proteína.
diante das 8kcal por grama de gordura e das 4kcal por grama de açúcar ou proteína.
Usuários crônicos de álcool costumam nele obter 50% das calorias necessárias para o metabolismo. Por isso, frequentemente desenvolvem deficiências nutricionais de proteína e vitaminas do complexo B.
Tolerância e alcoolismo crônico
A resistência aos efeitos colaterais do álcool está diretamente associada ao desenvolvimento da tolerância e ao alcoolismo.
Horas depois da ingestão exagerada de álcool, embora a concentração da droga circulante ainda esteja muito alta, a bebedeira pode passar. Esse fenômeno é conhecido como tolerância aguda.
O tipo agudo é diferente da tolerância crônica do bebedor contumaz, que lhe permite manter aparência de sobriedade mesmo depois de ingerir quantidades elevadas da droga. Doses de álcool entre 400mg/dl e 500 mg/dl, que muitas vezes levam o bebedor ocasional ao coma ou à morte, podem ser suportadas com sintomas mínimos pelos usuários crônicos.
Diversos estudos demonstraram que as pessoas capazes de resistir ao efeito embriagante do álcool, estatisticamente, apresentam maior tendência a tornarem-se dependentes.
Síndrome do blackout e da abstinência
Pode ocorrer em bebedores esporádicos ou crônicos e caracteriza-se por amnésia que pode durar horas, sem perda de consciência da realidade durante a crise. O blackout (ou apagamento) acontece porque o álcool interfere nos circuitos cerebrais encarregados de arquivar acontecimentos recentes. O quadro, de certa forma, lembra o perfil de memória das pessoas idosas, capazes de contar com detalhes histórias antigas, mas que não conseguem recordar o cardápio do almoço.
O álcool é uma droga depressora do Sistema Nervoso Central. Para contrabalançar esse efeito, o usuário crônico aumenta a atividade de certos circuitos de neurônios que se opõem à ação depressiva. Quando a droga é suspensa abruptamente, depois de longo período de uso, esses circuitos estimulatórios não encontram mais a ação depressora para equilibrá-los e surge, então, a síndrome de hiperexcitabilidade característica da abstinência.
Seus sintomas mais frequentes são: tremores, distúrbios de percepção, convulsões e delirium tremens.
Reconhecimento da dependência e reabilitação
Uma das características mais importantes do alcoolismo é a negação de sua existência por parte do usuário. Raros são aqueles que reconhecem o uso abusivo de bebidas, passo considerado essencial para livrarem-se da dependência.
As recomendações atuais para tratamento do alcoolismo, envolvem duas etapas:
a) Desintoxicação – Geralmente realizada por alguns dias sob supervisão médica, permite combater os efeitos agudos da retirada do álcool. Dados os altíssimos índices de recaídas, no entanto, o alcoolismo não é doença a ser tratada exclusivamente no âmbito da medicina convencional.
b) Reabilitação – Alcoólicos anônimos – Depois de controlados os sintomas agudos da crise de abstinência, os pacientes devem ser encaminhados para programas de reabilitação, cujo objetivo é ajudá-los a viver sem álcool na circulação sanguínea.
Para que o tratamento tenha sucesso é fundamental a participação dos familiares e amigos próximos, como declararam, nas entrevistas gravadas para o Canal Universitário, o jornalista Ricardo Vespucci e o médico Emanuel Vespucci, autores dos livros “O revólver que sempre dispara” e “O livro das respostas: Alcoolismo” cuja leitura recomendamos a todos os interessados no tema. Dessas entrevistas participaram também um representante dos Alcoólicos Anônimos e duas mulheres da Al-Anon, associação dedicada a dar apoio e orientação aos familiares dos dependentes do álcool. Esses depoimentos foram fundamentais para entender a doença do alcoolismo e suas consequências.
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